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Sobre o

AUTOR

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André Duarte P. de Albuquerque nasceu em Recife (PE) em 1974, graduou-se em jornalismo, tornou-se professor, tradutor e interprete da língua inglesa e especializou-se em relações internacionais. Desde 2010, por meio de concurso público, ele é Indigenista na Fundação Nacional do Índio (FUNAI). 

 

Na década de 1990, alem do jornalismo e do inglês, o autor aproximou-se da Capoeira, da Yoga, do Aikido, da Macrobiótica (hoje conhecida como Autoeducação Vitalícia) e do Rastafari (que conheceu quando viveu na Inglaterra). Com isso, André aprofundou-se simultaneamente em práticas jornalísticas de investigação e de análise da realidade, em métodos de ensino e de comunicação em sala de aula, e em vivências e estudos sobre as culturas e as perspectivas de vida dos povos tradicionais do Brasil e do mundo.

 

Na primeira década do século 21, em Brasília, enquanto se preparava para prestar concurso público, André se aprofundou em estudos sobre relações internacionais, que envolvem processos históricos políticos, econômicos e sociais brasileiros e mundiais. Desde que ingressou na Funai, em 2010, André tem vivido experiências impares com os povos indígenas e tradicionais do Brasil e do mundo. 

 

Para exemplificar, André participou de encontro diplomático do Brasil com a Guiana (2010), que envolveu tratativas sobre os direitos dos povos indígenas que vivem naquela fronteira;representou o país em três Sessões do Fórum Permanente das Nações Unidas para Questões Indígenas (2011, 2012 e 2013), o mais importante espaço internacional de debates e de elaboração de políticas indigenistas, que acontece anualmente na sede da ONU, em Nova Iorque (Estados Unidos); integrou, em 2012, a delegação que apresentou a edição do Relatório de Direitos Humanos do Brasil ao Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra (Suíça); em 2014, o autor participou, como representante do país, de treinamento sobre proteção de conhecimentos tradicionais por meio de propriedade intelectual, no Instituto de Propriedade Intelectual da Austrália; e aprofundou esses estudos, em 2015, ao concluir, com mérito, curso avançado sobre esse tema na Organização Mundial de Propriedade Intelectual, em Genebra (Suíça).

 

Inspirado pela combinação de reflexões sociais, políticas, econômicas, culturais, espirituais e estratégicas, o autor iniciou a produção de obras que pretendem, de forma breve, fluída e acessível, estimular reflexões sobre temas socialmente oprimidos, mas fundamentais para o erguimento e a integração dos indivíduos em tempos crucias para a sobrevivência da humanidade.

Meu primeiro livro, Rastafari, tem circulado e sido bem recebido por todo o Brasil, o que muito me alegra. Além disso, ele já chegou a outros países da lusofonia, principalmente Angola e Moçambique, mas também Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Guiné Bissau e Portugal. Lançamos, também, versões em espanhol e inglês dele.

Em 2019, em Santiago, no Chile, lançamos a versão em espanhol do Rastafari ("Una cura para las naciones - Una perspectiva brasileña"), que já chegou a outros países da hispanofonia, como Argentina, Uruguai, Paraguai, Peru, Equador, Colômbia, panamá e México, além da Espanha. Em 2023, em Kingston, na Jamaica, lançamos as versões em inglês do Rastafari (Healing for the nations - A Brazilian perspective) e do Brasil Preto (Black Brazil - An oppressed perspective), meu segundo livro.

Meus dois últimos livros, Brasil Preto e Pindorama, apresentam perspectivas decoloniais da história do Brasil, pretas e indígenas. Essa tem sido uma sequência natural de reflexões, iniciadas com o Rastafari, que é o principal movimento decolonial da atualidade.

Ao conhecer e reconhecer o passado, podemos enxergar o presente e pensar o futuro com lucidez. Assim, é possível empenhar-se em atividades que cicatrizem feridas e conciliem a humanidade em justiça, paz e amor. Como dizia Haile Selassie I, quem busca paz sem justiça não encontra nem uma coisa nem outra, pois a paz é resultado de uma sociedade na qual ninguém se sente injustiçado. Fora isso, resta a crença na "paz armada", inquietante e brutal sempre.

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